27 de março de 2015

Eletrobras e CHESF Alagoas paralisam atividades em defesa da PLR

Os/as trabalhadores/as da Eletrobras e CHESF Alagoas estão realizando uma paralisação em todo o Estado, nesta segunda-feira dia 30 março, em defesa do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados – PLR de 2014. O objetivo da grande mobilização, que ocorre em todo país, é o pagamento da PLR 2014 em bases justas, que reflita a importância do conjunto da categoria para o desempenho do Sistema Elétrico Estatal, que apesar do momento de crise sem mantém robusto, garantindo energia para a população.

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), que comanda a paralisação nacional, entende que as dificuldades e os prejuízos acumulados pela Eletrobras não podem servir de pretexto para inviabilizar o reconhecimento da contribuição dos/as trabalhadores/as ao sistema elétrico estatal, pois o desempenho operacional, aquele no qual envolve de fato o comprometimento do corpo profissional, tem se mantido dentro do padrão determinado pela Holding, fato já reconhecido pela própria direção da Eletrobras.

O Sistema Eletrobras conta hoje, por conta do PIDV (Programa Incentivado de Desligamento Voluntário) 2013/2014, com menos 5 mil empregados/as, ou seja, mesmo com a redução de pessoal foi mantida a excelência no trabalho.

O CNE apostou nos últimos meses no diálogo com a direção da Holding, na tentativa de buscar o entendimento que garantisse este direito histórico dos/as trabalhadores/as. Entretanto, até o momento não houve avanços, e pior, devido à interferência de setores do Governo, a situação atual é de total paralisia, não existe sequer uma posição oficial. No dia 10 de março o CNE encaminhou ofício a Eletrobras com estudo sobre a PLR produzido pelo DIEESE, mas até o momento nenhuma resposta foi dada.

Os/as trabalhadores/as do Sistema Eletrobras não ficarão de braços cruzados esperando um ato de benevolência seja da direção da Holding ou do Governo, por isso, estão determinados a irem à luta, inclusive com a participação dos operadores, se mobilizando fortemente em cada empresa, defendendo seus direitos.

O Coletivo continuará aberto ao debate com o Ministério de Minas e Energia e a Direção da Eletrobras, sempre na perspectiva de se buscar uma solução para o impasse e evitar o tensionamento em um setor que se encontra tão desgastado. Os/as trabalhadores/as esperam também que os gestores que até aqui não contribuíram com as discussões, não tenham uma postura arrogante de tentar intimidar a categoria com ameaças, como ocorreu em situações anteriores.

27 de março de 2015