28 de junho de 2016

Trabalhadores/as da ELETROBRAS e CHESF aprovam paralisação de 72h

Os/as trabalhadores/as da Eletrobras e CHESF Alagoas aprovaram nova paralisação, desta vez por 72 horas, nos dias 04, 05 e 06 de julho, caso a empresa não atenda às reivindicações apresentadas pela categoria após a terceira rodada de negociação, ocorrida no dia 22 de junho. Uma nova assembleia ocorrerá no dia 04 de julho, no prédio sede da Eletrobras Alagoas, a partir das 10:30 horas da manhã, na CHESF a assembleia será às 8:00 horas, quando será informado sobre o andamento das negociações, apreciada a contraproposta prometida pela ELETROBRAS e definir sobre o andamento das negociações, podendo suspender ou manter a paralisação.

A nova proposta de ACT apresentada em Brasília pela direção da Eletrobras na 3ª rodada de negociação com o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), foi considerada desrespeitosa. Não mudou praticamente nada em relação ao que já havia sido rejeitado pela maioria dos eletricitários em todo o País.

Como essa nova proposta apresentada pela Eletrobras não atende os/as trabalhadores/as, o CNE apresentou uma contraproposta solicitando a reposição integral da inflação, alteração na Data-Base para setembro e um talão de tíquete extra como antecipação de abono.

PLR

Em relação à PLR, o CNE entende que é preciso dar prioridade a negociação da PLR em relação ao ACT, e principalmente respeitar o que foi definido pela Comissão Paritária.

Pela nova proposta apresentada pela Eletrobras, houve avanços para as distribuídoras. A Holding reconheceu a repactuação de metas e atendeu uma das demandas do CNE.

No entanto, para as geradoras e transmissoras tudo continua como estava. Inclusive, o não reconhecimento da parte do EBITDA por empresa.

Ao responder questionamento do CNE, a Eletrobras se comprometeu em apresentar, até o dia 29 de junho, o cronograma e a forma de pagamento da PLR. Isso considerando que cada uma das empresas do grupo aprove os valores confirmados pela Diretoria Executiva da Holding, que ela entende como devidos aos trabalhadores e trabalhadoras.

É bom deixar claro que o CNE continuará buscando, da maneira que for, os valores devidos que a empresa insiste em negar, desrespeitando o acordo firmado no TST, assim como as sete rodadas de negociação anteriores.

28 de junho de 2016