Saiu no jornal Gazeta de Alagoas: Urbanitários ocupam direção da Eletrobras.
A saída de dois representantes dos urbanitários do conselho que administra a Fundação de Assistência aos Trabalhadores da Ceal (Faceal), que atualmente tem um patrimônio de R$ 400 milhões, foi o estopim para a radicalização do Sindicato dos Urbanitários, que no fim da manhã de ontem, após uma assembleia da categoria, ocupou a direção da Eletrobras.
O afastamento de João Rodrigues e Marcos Cotrim, ambos eleitos pela base sindical, foi definido, na última segunda-feira, pelo presidente do Conselho da Faceal, Leonardo Gominho. Seu voto foi determinante para que ambos não integrem nem acompanhem as decisões do órgão.
Ontem, por telefone, a presidente do Sindurbanitários, Amélia Fernandes, disse que os trabalhadores decidiram em assembleia que querem a revisão da medida.
“Quanto à Faceal, estamos sofrendo ataques desde 2011. Esse afastamento fere o nosso acordo coletivo e a direção da Eletrobras acabou se omitindo para esta questão. Por isso, vamos ficar aqui até ser confirmada uma reunião com a direção da empresa, que atualmente está no Rio de Janeiro”, disse Amélia.
No fim da tarde, o presidente da empresa, Marcos Madureira, confirmou um encontro com a entidade para segunda-feira, às 9h, pondo fim à ocupação do prédio temporariamente.
Na reunião de segunda, os Urbanitários negociarão o pagamento do Plano Bresser – causa ganha na Justiça -, bem como melhorias no plano de saúde da empresa.
SEM RETORNO
Segundo o presidente Leonardo Gominho, o agfastamento foi fundamentado no regimento da fundação. Ele lembrou, ainda, que o conselho é independente e não pode sofrer ingerências da direção da empresa. “Essa zona toda é para a diretoria da Eletrobras nos pressionar a voltar atrás. Mas isso não é possível. Temos provas apuradas durante uma auditoria”, garatiu.
Fonte: Gazeta de Alagoas.
- Anterior Trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras dizem basta para o descaso da empresa
- Próxima MOÇÃO DE REPÚDIO APROVADA PELOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE ALAGOAS CONTRA A ATITUDE AUTORITÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO DA FACEAL