Deputados Federais Alagoanos precisam votar contra a privatização da Eletrobras

Os Urbanitários de Alagoas repudiam a atitude do governo Bolsonaro que enviou, no dia 23 de fevereiro, ao Congresso Nacional, Medida Provisória nº 1031/21, com o objetivo de privatizar a Eletrobras, maior empresa de energia elétrica da América Latina. Ao mesmo tempo, apela aos Deputado Federais Alagoanos, para que votem contrários a este verdadeiro absurdo que está para ser cometido contra o povo Brasileiro. A privatização somente trará aumento da energia para o povo e para o comércio em geral.

É de inteira responsabilidade dos Deputados Federais Alagoanos Arthur Lira, Isnaldo Bulhões, Marx Beltrão, Nivaldo Albuquerque, Pedro Vilela, Sérgio Toledo, Tereza Nelma e Severino Pessoa, votarem contra essa MP. Até o momento, o único Deputado Federal Alagoano que declarou ser contra a privatização da Eletrobras foi o Deputado Paulão.

A Eletrobras é uma empresa lucrativa, com superávit de mais de R$ 30 bilhões nos últimos 3 anos. Segundo dados levantados pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE, nos últimos 20 anos, foram distribuídos mais de R$ 20 bilhões para União como dividendos.

A privatização da Eletrobras trará aumento nas contas de luz, justamente em um momento de pandemia, com desemprego em massa e a queda brutal na renda das famílias. Dados da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, apontam que a conta de luz dos brasileiros aumentará em mais de 16,7% num primeiro momento, caso a empresa seja privatizada.

A Eletrobras é responsável por 30 % da geração e 50% da transmissão de energia dos brasileiros e entregá-la ao setor privado é um atentado contra a soberania energética do país. Além do mais, a Eletrobras é um patrimônio do povo brasileiro, que não pode ser dilapidado.

Além de tudo, o setor elétrico é estratégico e precisa ficar no controle do Estado brasileiro. Nenhum país sério no mundo privatiza esse setor, entrega sua energia para outros países. Não se pode fazer um absurdo desses à revelia de amplo debate com a sociedade e, ainda, com a justifica da venda sob argumentos falaciosos.