Equatorial quer manter desconto em banco de horas e sindicato faz nova proposta
O Sindicato participou de mais uma reunião de negociação com a Equatorial no dia 23 de junho sobre o Banco de Horas da Pandemia, na busca de encontrar um caminho viável e justo para trabalhadores/as e empresa.
Na reunião anterior, a empresa propôs prorrogar o prazo até 31 de dezembro de 2022 no entanto, pagando apenas 10% para quem tem crédito a receber, seguindo até 31/12/2022 para compensar o restante.
Para quem deve créditos a empresa propõe que seja pago até 31/12/2022 e, caso ainda haja algum débito até esse prazo, que seja descontado dos seus salários em seis parcelas, a partir de janeiro de 2023.
Na reunião de hoje houve um avanço em relação a proposta anterior no que se refere a quem tem débitos a receber.
Na reunião de 23/06 a empresa propôs prorrogar o prazo até 31 de dezembro de 2022 no entanto, pagando agora 30% para quem tem crédito a receber e, até 31/12/2022, pagar o restante.
Já para quem deve créditos a empresa mantém a mesma proposta, de que seja pago até 31/12/2022 e, caso ainda haja algum débito até esse prazo, que seja descontado dos seus salários.
O Sindicato manteve a argumentação de que essa proposta não é viável, pois penaliza a categoria e fez nova contraproposta, apostando na negociação.
O Sindicato insiste que a empresa pague de forma integral a quem trabalhou, ou seja, tem créditos a receber, sem qualquer prejuízo.
Para quem tem saldo negativo, o Sindicato propõe que a empresa garanta um cronograma para o pagamento dessas horas até 31/12/2022, sem que reste qualquer dívida após essa data.
O Sindicato reafirmou que não aceitará qualquer desconto dos/as trabalhadores/as e vai continuar apostando no diálogo e na negociação.
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